quinta-feira, junho 23, 2005
Ideias geniais!
O nosso Presidente resolveu, a propósito da crise financeira e em mais uma das suas intervenções, chamar a atenção para o facto de a banca poder ser um dos principais impulsionadores da economia nacional.
Até exemplificou como. Mostrou-se algo desiludido (para não dizer mais) sobre como os bancos facilitam o crédito ao consumo e sobre como dificultam o crédito ao investimento para empresas.
Assim à primeira vista (e não trabalhasse eu num Banco) o crédito pessoal é tão rentável quanto seguro pois tem associado um seguro de vida e pode incluir também outro tipo de garantias que o crédito ao investimento não tem. Chamado também de crédito de risco os bancos quase que "fogem" de o conceder. Normalmente são pedidos por empresas em início de actividade e aplicados em projectos inovadores de rentabilidade e sucesso nem sempre garantidos.
É certo que são mais empresas e melhores empresas que ajudarão o país a sair da crise mas porque razão é que terá que ser o banco a suportar esse risco de investimento? Por razões patrióticas? Quando, por exemplo, a Galp baixar o gasóleo e a EDP baixar a electricidade para as empresas talvez acredite que a Caixa Geral de Depósitos (estatal, certo?) facilite o crédito ao investimento.
Convém não esquecer que os bancos nacionais são em larga maioria privados. Criados para gerar riqueza e não para ajudar o país, contribuem já de si com um grande número de postos de trabalho e têm inclusivé fundos de pensões próprios para os seu empregados apesar de estes contribuirem (também!) para a Segurança Social. Só para dar dois exemplos.
Pronto, já desabafei!
Até exemplificou como. Mostrou-se algo desiludido (para não dizer mais) sobre como os bancos facilitam o crédito ao consumo e sobre como dificultam o crédito ao investimento para empresas.
Assim à primeira vista (e não trabalhasse eu num Banco) o crédito pessoal é tão rentável quanto seguro pois tem associado um seguro de vida e pode incluir também outro tipo de garantias que o crédito ao investimento não tem. Chamado também de crédito de risco os bancos quase que "fogem" de o conceder. Normalmente são pedidos por empresas em início de actividade e aplicados em projectos inovadores de rentabilidade e sucesso nem sempre garantidos.
É certo que são mais empresas e melhores empresas que ajudarão o país a sair da crise mas porque razão é que terá que ser o banco a suportar esse risco de investimento? Por razões patrióticas? Quando, por exemplo, a Galp baixar o gasóleo e a EDP baixar a electricidade para as empresas talvez acredite que a Caixa Geral de Depósitos (estatal, certo?) facilite o crédito ao investimento.
Convém não esquecer que os bancos nacionais são em larga maioria privados. Criados para gerar riqueza e não para ajudar o país, contribuem já de si com um grande número de postos de trabalho e têm inclusivé fundos de pensões próprios para os seu empregados apesar de estes contribuirem (também!) para a Segurança Social. Só para dar dois exemplos.
Pronto, já desabafei!