domingo, março 20, 2005

 

Outra vez a seca...

Ano após ano lá vem a seca. Invariavelmente lá vêm a chuva e os incêndios.

Eu (e qualquer comum mortal) percebo perfeitamente as consequências da falta de àgua.

O que eu não percebo é a falta de iniciativa no que diz respeito à prevenção ou, ainda mais importante, no que diz respeito a soluções que se podem adoptar para fazer face a esses problemas causados pela natureza.

Porque é que todos os anos ouvimos as mesmas queixas? Os mesmos problemas? Eu não sei se sabem mas há povos muitos empreendedores que não se limitam a obterem apoios financeiros do Estado (leia-se de todos nós!) ou a usufruirem do Estado de Calamidade Nacional...

Os holandeses avançaram literalmente pelo mar adentro. Construíram diques e barragens. Puseram mãos à obra e já não se queixam.

Os israelitas plantaram no deserto... Sim! Não me enganei! PLANTARAM NO DESERTO!

E os nossos agricultores queixam-se da falta de àgua?

Será que é o Estado (mais uma vez leia-se todos nós!!) que tem que suportar a sua inércia e a sua inépcia? Será que é o Estado que tem de gastar do seu (nosso) orçamento para minimizar o prejuízo dos produtores de vinho, dos produtores de batatas e dos produtores de laranjas?

Em qualquer negócio há riscos. Suportem este risco! Gastem dinheiro na rega automática, re-invistam parte dos lucros obtidos e não olhem para o céu dançando a dança da chuva.

Na era da Internet, dos Dvd´s e das viagens espaciais ainda há gente que se submete cegamente às leis da Natureza. Nem parece que estamos no Séc. XXI...

Pronto já desabafei!

terça-feira, março 08, 2005

 

Pós eleições, pré governo...

Eu não queria na minha primeira nota começar logo a falar sobre política mas começo a pensar que os blogs são isto mesmo.

É do tipo cogumelos. Da mesma maneira que se ontem me dissessem que hoje iria ter um blog responderia: "Tás doido, não? Tenho lá tempo para isso!" ou "Nem sei como é que isso funciona...!"

Enfim, eu acho que não sou um visionário, nem descobri a pólvora mas alguém me diga que eu estou enganado. E já agora porquê.

Qual não é o meu espanto quando ouvi na rádio um senhor que dá pelo nome de Telmo Faria, vogal da comissão política nacional do PSD, defender o direito ao recém-eleito governo do PS de ter o seu estado de graça. "Os próximos meses não serão um período de crítica permanente de bota-abaixo", lê-se no comunicado.

Pergunto eu, e daí esta nota: Então meu caro Telmo e daqui a uns meses? Já se pode botar abaixo? Já pode haver crítica permanente?
Quer dizer, esperar para ver. Mas não esperar muito pois, de qualquer maneira, não deverá haver muito para ver. Por isso despachem-se lá que nós estamos à espera para "botar-abaixo".

Espero que alguém me contradiga e me aclare as ideias pois não devo ter interpretado bem o que ouvi/li.

Pronto! Já desabafei.

 

Benvindos

Meus caros,

Esta primeira nota é uma nota de boas vindas.

As outras virão com maior ou menor insistência de acordo com a disponibilidade e a vontade para tal.

Sem nenhum critério, regra ou temática pré-definidos há por vezes pensamentos que nos ocorrem, dúvidas (eventualmente existenciais), críticas que pensamos poder fazer e para tais foi criado este espaço.

Tal como qualquer blog digno desses nome, este estará sujeito aos vossos comentários, apreciações, etc. Desinibam-se e sintam-se desde já convidados a participar.

O importante é não bloguear o pensamento.

David


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